
Existe uma lei municipal, para cargas e descargas, na cidade, mas ninguém obedece, ou não quer que ela seja obedecida, mas a lei existe e é antiga.
Isto pelo fato de vermos caminhões sendo descarregados em via pública, nas principais artérias viárias da cidade e ninguém toma nenhuma providência.
Como todos sabem, no Pequi, no entorno da feira, principalmente nos dias de sábado onde fervilha os fregueses da feira, os carros são estacionados ao longo das ruas mais próximas e o trânsito fica terrível, mas ainda assim, Caminhões teimam em transitar por ruas estreitadas por carros estacionados nos dois lados da mesma rua e, por isto, o trânsito fica muito ruim.

A reportagem do rota51.com ao passar pelo local viu que havia por ali, um carro da secretaria municipal de trânsito, com o pessoal vendo tudo, e nada fazendo para minorar a situação, afinal, depois da municipalização do trânsito e acordos assinados, além de multar, eles têm toda autoridade de arrumar o trânsito e seu escoamento pela cidade, ou então recebem ordens para fazer vista grossa em muita coisa, então se e assim, é preferível que não exista uma secretaria de trânsito, por que se é pra ver e nada fazer, melhor não existir.
Em Itamarajú, cidade com muito menos recursos do que a nossa, a sinalização com placas indicativas e faixas bate de dez a zero no que se vê aqui. Na feiras-livres podem ser vistos vários agentes de trânsito orientando os motoristas e nos locais de grande fluxo de pedestres e onde não há sinaleiras, os agentes auxiliam as pessoas na travessia, com segurança. Onde existe vontade, mesmo com poucos recursos, existem soluções. Nossa Eunápolis possui excelentes leis, Nos falta a cultura de cobrança do cumprimento delas, falta fiscalização. O comércio formal e informal engole as calçadas com suas mesas, cadeiras e tudo mais que se imaginar, do pneu ao carro, passando pelo trator. Conheço loja que expõe até barcos na calçada; as oficinas consertam motos e carros em espaço publico. A Brasileiro, do Deputado Ronaldo Carletto, privatizou a calçada, como tantos outros empresários da cidade e ninguém faz nada. Carga e descarga funciona em qualquer local e horário, ninguém multa. Som alto nas residências e automóveis de dia e de noite, pedestres que só sabem andar nas vias e desprezam os passeios, disputando espaço com veículos. Motos circulando sem placa e a toda velocidade, às vezes até com mais de dois passageiros; motoristas que são alérgicos a dar seta e tantos outros que desconhecem para que serve o sinal vermelho dos semáforos. Ônibus escolares velhos que recebem pintura mas não possuem cintos de segurança andam apinhados de crianças, sacolejadas como gado em cima de caminhões. Centenas de ruas que recebem novos nomes mas continuam com problemas antigos: Muito desvio de verbas e nenhum saneamento, sem asfalto, sem iluminação, sem dignidade para o cidadão. Comissões de Fiscalização da Câmara, Conselhos de Fiscalização de Saúde, Educação, verdadeiras piadas de mau-gosto. São apenas alguns exemplos de que não vivemos numa cidade sem lei, mas numa cidade SEM FISCALIZAÇÃO. Para promoção de tanta violação das Leis e consequentemente tão grande impunidade existir em uma única cidade, é necessário que os bons se calem e que os maus reinem. Para finalizar, existe um ditado Chinês que diz “Quando o dinheiro fala, a verdade cala.” Ou nossos órgãos encarregados de fiscalizar o correto cumprimento das Leis e normas, honrando com suas suas obrigações e atribuições são INSUFICIENTES, são INCOMPETENTES ou SÃO CONIVENTES.