Neste dia e parte da noite de 16/11, aconteceu no fórum Dr. Afrânio Andrade mais um julgamento, onde figurava como ré, Nájla Ferreira de Santana, ela foi acusada de ter dado fuga aos assassinos dos jovens Yuri kenji Shigeto Freitas e Patrick Bispo dos Santos, na saída da antiga boate 775 no bairro Vivendas Costa Azul, nesta noite havia uma festa na referida boate e, depois de uma briga aconteceram as mortes e Nájla, foi acusada de ter dado fuga aos assassinos.
Consta nos autos do processo, que na delegacia, ela disse ter dado fuga, pelo fato de ter sido ameaçado de morte, ela e seus familiares, mas depois ela confessou, que esteve na boate, mas não se envolveu nem com a briga e nem com o crime.
O ex gerente da boate, disse que as câmeras, mostraram que Nájla estava no camarote no momento dos tiros e que a se4rgurança não deixou ninguém sair e nem entrar, até que tudo estivesse resolvido.
Neste julgamento foram escolhidas 6 mulheres que figuraram como juradas, na acusação o promotor de justiça Dr. Dinalmari e na defesa Dr Marcelo Brito, Dra. Jade Marcelly e o eunapolitano Dr. José Hélio.
Dr. Dinalmari como sempre calmo, tranquilo buscou nos autos do processo todas as formas de mostrar às juradas, que Nájla, não era tão inocente assim, e que embora as câmeras mostrassem ela no interior da boate, na realidade ela esteve na boate, mas no momento da fuga, estava ao volante do carro da fuga. Dr. Dinalmari, como sempre é um gigante na acusação, e buscou todas as formas de mostrar que houve falhas na amostragem de Nájla, mas mesmo assim, ela esteve e foi cúmplice na fuga dos assassinos. Por mais de 1 hora, Dr. Dinalmari, mostrou fotos, e faltaram os vídeos, feitos na boate e no posto de gasolina Colorado. À época foram decretadas as prisões de Werculis Souza Santos, Tiago Silva das Neves Novais, Nájla Ferreira Santana e Lucas Darlan de Souza. Depois foi decretada a prisão dos envolvidos e a denúncia dos envolvidos foi por vingança e motivo torpe.
Depois foi a vez da defesa, que abusou do direito de defesa, também contido nos autos do processo, quando mostrou às juradas que Nájla, nunca teve nada a ver som as mortes que não haviam provas suficientes, para incriminar a moça. Durante a defesa aconteceram dois episódios, entre a defesa e a acusação, que necessitou a intervenção do Juiz presidente do júri, par acalmar os ânimos, mas tudo isto também faz parte do processo e acusação e defesa. A defesa criticou um policial civil pela sua participação, inclusive, chamando-o de mentiroso, quando disse que ao interrogar Nájla, ela tinha sido ouvida com um advogado e ela, disse que isto nunca aconteceu. E por tudo isto também por mais de uma hora, a defesa na pessoa do Dr. Marcelo e de sua coadjuvante Dra. Jade.
O júri começou atrasado pelo fato de que Nájla teve de vir da cidade de Teixeira de Freitas, já que Eunápolis não tem celas femininas, e por isto houve um atraso na remoção da ré, tem o intervalo do almoço, os intervalos entre a acusação e defesa, ao final de tudo, tem também uma pausa para que as juradas pudessem realizar a votação e por volta das 20 horas, saiu o resultado que foi a absolvição da ré.
Estes dois assassinatos aconteceram em 25/07/2018 e, por causa deles, também foi assassinada IrLândia.
Existe um fato muito curioso, que a guerra de facções, entre PCE e MPA, e estas duas facções tem causado um estrago muito grande entre os seus integrantes, e neste julgamento, chegou a ser citado que Nájla, pertencia a uma delas, e é desta forma que uma facção para vingar a morte de seus integrantes, vão executando os que eles chamam de “alemão”.
Depois da votação, foi lida a sentença e muito comemorada por Nájla seus advogados e familiares, Nájla retornou para Teixeira de Freitas, com o alvará de soltura nas mãos e este fim de semana, ela estará em casa com seus familiares, e juntamente com suas duas filhas uma de 12 e a outra de 8 anos.
Em mais este julgamento no fórum Dr Afrânio Andrade, atuou como juiz presidente o MM juiz Dr. Otaviano Sobrinho, na acusação o representante do MP Dr. Dinalmari Mendonça Messias e na defesa, Dr. Marcelo Brito mineiro de Belo Horizonte, Dra. Jade Marcelly e o eunapolitano Dr. José Hélio, o rota51.com faz agradecimentos ao MM juiz Dr. Otaviano Sobrinho pela deferência na permissão de mais este acompanhamento, para notícias que em Eunápolis a justiça é feita como deve ser, sem nenhuma restrição, para que a sociedade saiba do que acontece no fórum de Eunápolis.