Tudo começou com o pronunciamento do vereador Paulo Brasil que se indignou com as acusações feitas pelo radialista contra o Presidente do Legislativo Osvaldo Pereira dos Santos, o Vavá da Farmácia, quando este falou que as contas da CME foram aprovadas com ressalvas e que, Vavá já tinha passado da hora em dar uma resposta definitiva no radialista.
Jorge Maécio disse que Vavá tem que entrar com um processo, contra os diretores da emissora, pois como funcionário, Jota Bastos só falou por que alguém de cima mandou ele falar e, se a ordem veio de cima, quem mandou é quem pode, e que o radialista atacou toda a CME a saber que todos são pais de família, honestos, honrados, e que não podem passar por uma humilhação destas.
Todos os discursos foram dentro desta temática, a agressão do radialista Jota Bastos ao Presidente Vavá e, que respingou em vários vereadores. Mas ao falar á reportagem do rota51.com, Jota Bastos, não falou da prestação de contas e nem da aprovação da mesma, mas da devolução do que sobrou do duodécimo de 2014, e que segundo o radialista, a referida sobra não foi devolvida, o que deixa uma dúvida quanto a destinação da sobra.
Se houve uma sobra ela foi utilizada depois? Onde foi utilizada, como foi utilizada, a sobra foi repartida entre alguns dos vereadores? Quais foram os agraciados? Jota Bastos não falou diretamente desta forma, o que ele vem batendo é: “Para onde foi a sobra de 2014”? e de tanto bater nessa questão no seu programas de rádio na Rádio Ativa, é que aguçou a ira de alguns vereadores, tais como: Jose Carlos, Paulo Brasil, Jota Batista que fez um discurso inflamado, Zé Pelanca, Tó do Cavaco, Ramos Filho, e Jorge Maécio.
De repente Jota Bastos levantou pra ir pra rádio e gritou que, o que ele quer saber é para onde foi a sobra de 2014, nesse momento iniciou uma discussão acirrada entre o radialista e o Presidente Vavá que acabou pedindo para Jota Bastos sair do plenário, e como ele teimava em discutir e não sair, Vavá então solicitou ao segurança da CME que retirasse o radialista, que ainda ofereceu resistência e acabou sendo retirado.
Ser dono ou diretor de rádio não é para qualquer um, quando foi retirada a lei de imprensa, retirou-se também o chamado direito de resposta, ledo engano, na Constituição Federal art 5V, está claro e forte a determinação de que o “direito adquirido” existe e é para exerce-lo. Outra coisa que serve apenas para enganar leigos, quando se diz que “este programa é de responsabilidade exclusivamente de seus produtores e apresentadores” é outro engodo, em caso de calúnia ou algo parecido, a rádio e os diretores respondem, portanto ser diretor ou dono de rádio, existem uma série de implicações que a lei determina e a justiça manda cumprir. E tem mais, se a direção da emissora não der o direito de resposta amigavelmente, este direito poderá ser dado pela justiça e o ofendido falará durante todo programa sem que nem um comercial seja rodado.
Vavá, vai entrar na justiça, contra os diretores ou o diretor da emissora e contra o radialista, embora a cidade já saiba, neste momento é que se saberá quem realmente é o dono das rádios Band e Ativa FM e Jornal, uns dizem que a Band e Ativa ainda pertence ao Dr. Favarato, outros dizem que é de Robério, houve até denúncias de que Robério utilizou dinheiro da saúde para comprar as rádios, outros dizem que está no nome de uma senhora da sociedade.
Mas é bom que algo assim aconteça que, apareça o verdadeiro dono, e que os donos de rádio aprendam a ser radialistas, elaborar programação para evitar que a justiça os faça pagar por algo que eles são os responsáveis diretos. O processo contra os diretores da emissora, foi dito na tribuna da Câmara, que a ordem de falar veio de cima, pois Jota Bastos, bacharel em direito, teria de ser muito inocente em falar algo sem o devido respaldo, ou seja documentos em mãos.
FOTOS: Pbarbosa
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