Tudo aconteceu quando um carro com dois ciganos saíram do Atacadão e no caminho de casa, foram cercado por um gol vermelho e um HB20, no momento os ciganos foram alvos de um ataque sofrendo vários tiros, um dos ciganos morreu no local e o outro ferido, foi pro HRE, saiu, com vida do atentado, mas em novo ataque acabou morrendo, por causa destes crimes, nesta 2ª feira sentou no banco dos réus, o cigano Nivaldo Ribeiro Dantas, o vovô; e está é a história a seguir.
O juiz presidente do júri é o MM Dr. Otaviano Sobrinho, na acusação o promotor Dr. Dinalmari Mendonça Messias, auxiliado pelo Dr. João César Inoue, na defesa os advogados Itabunenses, Drs. Iremar Silveira Santos, Cleiton Confessor e Caio Monteiro.
Durante todo dia, foi de interrogatórios, começando por 2 agentes investigadores da Polícia civil, e depois mais tarde, por uma testemunha, filho de uma das vítimas, César Almeida Souza, as vítimas foram José Paulo Almeida Cruz e Admael Ribeiro Dantas, José Paulo recebeu tantos tiros que quando o socorro chegou ao local ele havia morrido, porém Admael, foi levado ao HRE e sobreviveu à chacina.
O crime aconteceu no dia 02/11/2018 em frente ao Motel Passion, tão logo as vítimas saíram do Atacadão onde foram fazer compras, ao chegarem ao quebra-molas, foram cercados e recebidos a balas, sendo que no local foram recolhidos mais de 10 cápsulas deflagradas e depois de muitos dias de investigações, e auxiliados pelas câmeras de segurança do atacadão, Nivaldo Ribeiro Dantas foi reconhecido e, preso, e os demais pistoleiros não foram reconhecidos e somente Nivaldo foi preso, as investigações prosseguiram até a prisão do assassino e, neste julgamento o júri foi formado por 6 mulheres e 1 homem.
Todos os policiais que foram interrogados, pelo Juiz, pelo promotor e pelos 3 advogados contratados para defenderem Nivaldo, e cada um dos interrogadores, não tinham tempo determinado para as interrogações por isto, demorou tanto tempo, um detalhe muito importante foi adicionado a est júri, todos os interrogados, inclusive o filho de uma das vítimas, todos tiveram que novamente mostrar aos defensores, nos vídeos de segurança do Atacadão, os carros usados pelos assassinos, sendo que César, reconheceu todos nos vídeos e nominou um por um, exceto os pistoleiros, segundo César ele identificou Michael, Mateus, Nivaldo e Jonas, todos no vídeo, e até o momento em que Zé Paulo parou o carro depois de ter sido ferido e, depois de receber mais tiros, acabou morrendo.
Neste julgamento, foi citado o nome de outro cigano, o Zanata, pois os mortos fazem parte de sua família, porém um detalhe deve ser frisado, de acordo com Zanata ele e sua família, tiveram de se mudar para o estado do Paraná, foram localizados e tiveram de voltar, a família de Zanata vive em um regime semi aberto, com medo de morrer, pois segundo ele; ele e toda a sua família foram jurados de morte por Nivaldo e seu filho, que se encontra foragido.
Porém Nivaldo já havia sido preso em Vitória da conquista por crime de morte, quando matou Gabriel, um irmão de Admael. Segundo informações, ele se envolveu em um tiroteio, onde ficou preso por 9 meses, por outro lado, Nivaldo tem um projétil na cabeça devido a um, tiroteio, o que o ajudou em não responder, às perguntas do juiz Dr. Otaviano e nem do promotor Dr. Dinalmari, por aconselhamento do seu advogado, somente respondeu a este 2 perguntas, dentre elas negando que tenha sido o responsável pela morte dos dois ciganos.
Geralmente, nestes julgamentos, testemunhas, o corpo de jurados, advogados, o juiz promotor e auxiliares, almoçam no Fórum, pois os jurados ficam incomunicáveis durante todo julgamento, e o almoço e no caso deste julgamento o jantar, é sempre servido pelo Restaurante do Gomes, uma tradição na cidade.
Nesta 3ª feira, segue o julgamento, agora com as partes da acusação e defesa, começando pela acusação do promotor Dr, Dinalmari, e seu auxiliar Dr. João César, em seguida a defesa usando a palavra os 3 advogados, podendo o julgamento ir a réplica e tréplica, este julgamento, como tantos outros não tem hora para acabar.