Como já foi noticiado pelo rota51.com, nesta 3ª feira, 07/06, teve continuidade do julgamento que iniciou na 2ª feira 06/06, com 3 réus, depois houve um desmembramento e ficaram apenas 2 réus, para serem submetidos a um julgamento, que terminou nesta 3ª feira 07/06, por volta das 21hs 20m, quando se pensou que este julgamento, poderia ir até 4ª feira dia 08/06.
O Juiz presidente de mais este júri foi o MM dr. Otaviano sobrinho, que teve mais uma vez a participação do representante do Ministério Público, Dr. Rodrigo Rubialli, que, depois de terem sido ouvidas as testemunhas que ainda faltavam para darem seus depoimentos, o MM juiz Dr. Otaviano fez uma breve pause, e iniciou-se então, a apresentação do promotor de justiça dr. Rodrigo, que tendo diante de si, todo o processo, demonstrou que, os réus Tiago Silva da Neves Novais e Lucas Darlan de Souza, que foram envolvidos pelas investigações policiais, na morte de Yuri Kenji Shigeto Freitas e Patrick Bispo dos Santos.
As duas vítimas foram abatidas a tiros, nas proximidades do Posto de combustível Colorado, próximo a boate 775, no decorrer das investigações além dos dois envolvidos ainda estavam o nome de Najla Ferreira de Santana, que no processo, resultado das investigações, Najla, sempre acusou Lucas e Tiago, como responsáveis pela morte de Patrick e Yuri, o que acabou causando a prisão de Tiago, Lucas e Wércules, porém como o julgamento de Wércules foi desmembrado, foram, julgados somente Tiago e Lucas. Devido a acusação de Najla, os dois acusados ficaram 4 anos presos aguardando o tão esperado julgamento.
Mas o promotor, durante todo período de acusação foi demonstrando que em todo processo faltavam algumas provas, tais como recolhimento de impressões digitais, usado por Najla no carro, e que acusou ter dado carona aos dois acusados, não foi feita a perícia no revólver apreendido com Tiago, o celular de Tiago também foi preso mas não foi periciado, e nas investigações, o promotor, disse não ter encontrado prova suficiente, para incriminar nem Tiago como Lucas. Najla, tentou jogar a culpa em Lucas, dando-lhe o nome de “Lucas Pelúcia”, porém o promotor não encontrou nenhuma ligação entre Lucas acusado de ter participado do homicídio, com Lucas Pelúcia que nunca apareceu.
Nas investigações, foi apurado que Yuri, já havia sido preso em Curitiba por tráfico de drogas e acabou vindo para Eunápolis, mas que Patrick, morreu por estar na hora errada, no lugar errado, com a pessoa errada, ou seja, morreu sem dever nada à lei e nem a justiça. Depois de discorrer todo processo e demonstrar para os jurados que tanto Tiago quanto Lucas eram inocentes, o promotor Dr. Rodrigo, pediu a absolvição dos réus, faltaram provas que ligassem os dois réus ao homicídio.
Acompanhando a mesma linha de raciocínio, os advogados de defesa, cada um com a sua linguagem própria também pediram a absolvição dos réus. O advogado Dr. Marcelo Brito, durante todo tempo bateu na mesma tecla de que, a inocência dos réus, era taxativamente clara, embora fosse advogado de Tiago, em vários momentos, dr. Marcelo disse que ficaram 4 anos presos, acusados de um homicídio que não cometeram, e que não, eram traficantes de drogas e nem tinham participações com facções, já que o celular de Tiago não fora periciado, não se podia provar a ligação entre os irmãos.
Na mesma linha de pensamento Dr. Hobert Limoeiro, também mostrou aos jurados que, seu cliente, nada tinha a ver com a morte dos dois jovens, e que no momento do assassinato, ele estava em casa com uma namorada, e que, como ele à época ganha 250 reais por quinzena, dava 200 reais ao filho e ficava apenas com 50 reais, o que não dava nem para o ingresso das boate, e que, por falta de dinheiro foi pra casa com a namorada. A defesa dos dois jovens, também argumentaram que as câmeras de segurança e nem ninguém provava que eles estivessem na boate, e que como lá tinha seguranças, nas buscas, os seguranças não encontraram nenhuma arma, desta forma foi provada a inocência dos réus, que na votação, os jurados acompanharam e votaram de acordo com a acusação e defesa, os réus, Tiago e Lucas, foram absolvidos e, na manhã desta 4ª feira, o MM juiz de direito e presidente do júri, Dr. Otaviano Sobrinho, expedira o alvará de soltura dos réus inocentes e com certeza, os mesmos deverão passar o fim de semana com aas famílias, terminando assim, uma prisão de 4 anos.
Uma das coisas que mais chamou a atenção, foi que o advogado de defesa, Dr. Marcelo Brito, ao interrogar as testemunhas, pedia que as mesmas se sentassem, de frente para os jurados, pois desta forma, tentativa de influenciar os jurados era maior ainda, demonstrando assim a inocência dos réus, como também, o depoimento das testemunhas principalmente o delegado Dr. Rafael e o investigador Leonardo.
Duas feras do direito e atuando na defesa dos réus, estiveram o tempo todo, atento a todas as nuances do processo, por isto, pediram a absolvição, de quem ficou por 4 anos presos, sem dever nem um centavo á justiça.
Dr. Otaviano, convocou a todos os jurados que na próxima 2ª feira, 13/06, haverá um novo julgamento.
Como sempre, o almoço servido a todos os envolvidos no júri, é servido pelo tradicional restaurante do Gomes, o restaurante do Gomes serviu o almoço, com todo requinte de melhor comida da cidade, o restaurante do Gomes fica na Av Norte e Sul 130 com o telefone 32812374.