
Resultado inédito nos últimos anos, o réu Gilmário da Silva Costa, vulgo “coroa Gil”, acusado de ter cometido 2 crimes, sendo que para o 1º julgamento ele pegou 21 anjos de reclusão, mas o 2º crime, ela acabou absolvido, mas ainda continua cumprindo a pena anterior.
Entenda o caso.
De acordo com o processo, no dia 06 de abril de 2013, em companhia de mais 2 elementos Carlinhos e Roni, Coroa Gil, desferiu vários tiros de pistola .380 em Macson Viana Cardoso, que teve morte instantânea, crime aconteceu no bairro Alecrin II. De acordo com o processo Coroa Gil é um conhecido traficante no bairro, ao lado de Carlinhos e Roni. Por outro lado consta do processo que no mês de fevereiro de 2103, a vítima Macson, trabalhou como servente de pedreiro para Lucas Reis dos Santos

Lima, pessoa que segundo informações, tinha um caso com a companheira de Gil e, que este ao tomar conhecimento da traição, invadiu a residência de Lucas, mais conhecido como Luquinha, e o matou na frente de sua genitora, esclarecendo que o 2º crime que teve como vítima Macson, foi em decorrência da morte de Lucas. Porém Macson, começou a espalhar no bairro que quem matara Lucas, era Gil, pelo fato de Lucas ter tido um caso amoroso com a companheira do assassino, e que ele era um “corno”, e como Macson devia dinheiro de drogas para Gil, este, armou um plano para mata-lo e junto com os comparsas, o crime foi cometido.

Depois de ter sido ouvido pelo juiz, a acusação e a defesa, começaram os debates, iniciando pela acusação, na pessoa do promotor Dr. Dinalmari Mendonça Messias, que dentro do processo e de forma muito técnica, procurou mostrar aos jurados a periculosidade do réu, já que além de usuário de drogas também é traficante e homicida. Dr Dinalmari, tanto na acusação como na réplica, usou de todas as formas, condenar o réu, por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, meio cruel e sem ter dado nenhuma chance de defesa à vítima, já que os tiros foram desferidos pelas costas, a sustentação da acusação, embora Dr. Dinalmari estivesse com muita dificuldade de falar, devido a um problema de garganta, com o microfone, ele buscou de todas as formas, que o réu fosse condenado pelos crimes de homicídio e tráfico de drogas.
Na defesa atuou Dr. Vasconcelos que desde os primeiros minutos, sustentou a negativa de autoria, colocando na cena do crime um outro elemento de nome Calebre, que cujo nome consta do processo, junto com, Carlinhos, Cabelo e Gil.

Dr. Vasconcelos, argumentou que o réu Gil, não era o assassino, pois todas as testemunhas disseram, que: “ouviram dizer que foi Gil o assassino, mas ninguém tinha certeza, disseram o que ouviram dizer, que viram nas redondezas os elementos armados, mas só isto, Dr. Vasconcelos, durante todo tempo, mostrou a inocência do réu, e disse que o verdadeiro assassino era Calebre, pois trata-se de um elemento muito perigoso e cruel, mas o réu não tinha sequer uma testemunha que o incriminasse. Terminados os debates de acusação e defesa, réplica e tréplica, foram todos para a sala secreta para votarem os quesitos, que poderiam condenar ou absolver o réu.

Depois da votação, ao retornarem ao plenário do júri, ao ler a sentença, o MM Juiz Presidente do Júri, Dr Otaviano Sobrinho, leu a sentença, onde o réu foi absolvido.
Nesta 6ª feira, a partir das 08h30m, haverá mais um julgamento, desta semana nacional do júri, portanto somente no mês de setembro, uma nova semana nacional do júri acontecerá no tribunal do júri de Eunápolis, em mais este julgamento, o juiz presidente foi o MM Dr. Otaviano sobrinho, a acusação com Dr. Dinalmari Mendonça e a defesa a cargo do Dr. Vasconcelos.